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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Chicotinho queimado

Algo que me lembro bem, foi uma vez que fomos à fazenda dos Pinto, que freqüentávamos muito.
Depois de chupar muita cana, manga e andar a cavalo e tomar banho na lagoa, ganhei de Nezinho um chicote de couro para tocar o cavalo estando montando na sela. Fiquei todo besta, era todo de couro e novo, tinha um laço que prendia-se no pulso, e, com a mão direita segurava-se num tirante de couro, onde, depois, um aro de ferro levava preso a ele duas tiras de palmo e meio de comprimento.
Como voltei tarde em casa, minha paga já foi com o dito!
Levei uma surra e perdi o presente, que ficou escondido muito tempo com mãe. Uma verdadeira ameaça! E eu levando ainda uns cascudos dos irmãos por ser o culpado de ter ganhado o presente, porque também era usado para surrá-los.
Depois de muito procurar, encontrei o danado. Mudei o esconderijo para a madeira de sustentação do telhado no nosso quarto. Lá, mesmo que mãe achasse não dava para ela pegar. Felicidade geral!
Perdi o presente, mas fiquei com o rabo sem doer durante muito tempo.

2 comentários:

Bruna Leite disse...

quem escreveu esse texto? gostei..

Emerson disse...

Bem, quem escreveu foi o autor do Blog, agora que tem mais escritores, acho que devemos colocar a autoria. Abraços, Billy